Segundo o promotor do caso, Davi Gallo, o recurso apresentado pela defesa da médica, em dezembro do ano passado, solicita que a oftalmologista não seja julgada por um júri popular.
Caberá aos desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidir se o pedido será acatado ou não. “Não há fundamento legal, nem judicial para a anulação do júri. Tenho confiança de que a decisão será mantida”, afirmou Gallo.
Ainda segundo ele, se o júri popular for mantido, Kátia Vargas poderá ser julgada até junho deste ano, “Se a defesa não apresentar outros recursos”, explicou.
A família de Emanuel e Emanuelle prometeu fazer uma manifestação, a partir das 13h de hoje, em frente ao TJ-BA, no CAB, para lembrar o crime e pedir que a decisão seja mantida. “Queremos que seja feita justiça e isso só vai acontecer se ela (Kátia) for levada a júri popular”, afirmou a prima das vítimas Maiane Torres. O advogado de Kátia Vargas não respondeu aos pedidos de entrevista do Correio. As informações são do Correio.
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